sábado, 3 de janeiro de 2009

Profissão de "futuro" - evolução dos tempos...

Idéias e Debates para a Cidadania - Edição 002/09

Nos antigos tempos, o maior orgulho de uma família brasileira, era conseguir encaminhar um filho para ser "doutor", "engenheiro", "professor" ou "professora do Normal", "adevogado", "funcionário do Banco do Brasil", "servidor federal ou estadual" etc.

Lembro-me de como era tratado meu pai, gerente do Banco do Brasil de Curvelo-MG, a quem todos - prefeito, padre, juiz, comerciante - consultavam sobre qualquer assunto de relevância para a cidade. Nossa casa parecia uma romaria de políticos.

Eu também, mesmo com dois cursos superiores na época - filosofia e pedagogia - tentei por duas vezes o concurso do Banco do Brasil - sendo bombado em ambas! - conseguindo finalmente passar no concurso para Escriturário da Petrobrás, onde fiz carreira! Com muito orgulho para meu pai e toda minha família!...

Os tempos agora são outros, nessa era fabulosa de LULLA e do PT apóstata!

Como em um passe de mágica, aquelas antigas profissões que enchiam de orgulho toda família brasileira, cairam em descrédito e foram substituídas pela mais valorizada, promissora e rentável das profissões brasileiras do sec.XXI: ser SINDICALISTA!

A privilegiada república sindicalista que, pelas mãos de Lulla e do PT apóstata, tomaram de assalto os altos cargos das Estatais e do Estado, representa hoje o sonho lotérico de todo jovem brasileiro.

Com raras e honrosas excessões, esses novos "senhores de engenho" nunca trabalharam efetivamente, sempre estiverem "dispensados" e "à disposição" para exercer suas tarefas de proselitismo sindical, são despreparados, não têm qualquer experiência técnica ou vivência de gestão que os credencie a assumir os postos em que foram entronizados e, provavelmente, em um País sério, não conseguiriam sequer tocar com êxito um boteco de esquina.

Mas aqui, são os reponsáveis por orçamentos fabulosos e pela condução dos destinos de tarefas essenciais para o País !

Esse é um dos tristes legados da "era Lulla" (Veja Edição 001/09).

colaboração Márcio Dayrell Batitucci

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